Astrônomos do Catalina Sky Survey do Arizona estão estudando a órbita do Cometa C/2013 A1, sendo que os primeiros cálculos indicam uma grande possibilidade de que ele se choque com a superfície de Marte em 19 de Outubro de 2014. “Se o impacto não ocorrer, será então um cometa muito bem visível da Terra e muito bem observado pelas sondas que estão em Marte no momento”, afirma o astrônomo amador Eduardo Baldaci
Se os cálculos se confirmarem, será a segunda vez em nossa geração em que
o impacto de um cometa será observado pela Humanidade. O primeiro foi em 1994
quando o Cometa Comet Shoemaker–Levy 9 se chocou contra o Planeta Júpiter.
O Cometa que possui 50km de diâmetro e uma
velocidade de 56 km/s, deverá emitir energia equivalente a 2 x 10¹²
Megatoneladas (2.000.000.000.000 Megatoneladas), suficiente para criar uma
cratera de 500 km de diâmetro e 2 km de profundidade.
Caso o impacto não se confirme em observações e cálculos posteriores, os
cientistas da NASA já estão certos de que há 100 % de chance de Marte ser
bombardeado por partículas da cabeleira do Cometa. As sondas que estão em Marte
no momento serão destruídas totalmente, porém terão a chance de presenciar um
evento histórico sem precedentes, enviando imagens e informações sobre um
cometa, até que os instrumentos sejam destruídos pelo fenômeno.
2013:
O Ano dos cometas
Outros
3 cometas farão aparições em 2013. Agora em Março e Abril, será a vez de
observar os Cometas Lemnon e Panstarrs, e em dezembro, o Cometa ISON. Todos
serão visíveis a olho nu, sendo que o Cometa ISON deverá ser mais brilhante do
que a Lua Cheia.
Sendo oriundos da Nuvem de Oort, os cometas são formados pelo matéria
prima que criou o sistema solar. Trata-se de um astro rochoso de gelo na
temperatura do zero absoluto, composto de dióxido de carbono, hélio e outros
gases, que na medida que se aproxima do Sol, começa a sofrer o fenômeno da
sublimação (passagem do sólido direto para o gasoso). É quando ocorre a criação
da Cabeleira e da Cauda de um cometa, a qual geralmente fica apontada na direção
contrária do Sol.
“Aqui em Mato Grosso estamos nos preparando para observar os cometas de
um lugar seguro e sem poluição luminosa, localizado em Chapada dos Guimarães.
Vamos utilizar o maior telescópio do estado e possibilitar uma chance rara aos
matogrossenses de uma observação de um fenômeno raro”, conclui o astrônomo
amador Eduardo Baldaci
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informações: www.facebook.com/astronomiapopular
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