domingo, 31 de outubro de 2010

G1 lista 10 cidades ideais para observar as estrelas


Para quem quer descansar e aproveitar o feriado sem percorrer grandes distâncias, observar estrelas pode ser uma atividade prazerosa. Há quem pense que é preciso ir longe, ou que não há muito que se ver, mas o fato é que cidades do interior são ótimos pontos para observação amadora e há diversas constelações e planetas que podem ser vistos a olho nu nesta época do ano, sem a necessidade de equipamentos ópticos.

“As pessoas costumam olhar rapidamente para o céu, e não têm paciência para perceber o que está lá. Nesta época do ano, por exemplo, é possível ver Vênus e Júpiter, no começo da noite. São objetos muito brilhantes, evidentes e fáceis de serem identificados”, diz o astrofísico Carlos Henrique Veiga, chefe da Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional.

Além desses objetos, outras constelações podem ser vistas em todo o país em novembro, segundo levantamento feito pelo Observatório a pedido do G1. “As mesmas figuras podem ser vistas em todo o país, com pequenas diferenças de horários, já que os planetas têm movimento”, afirma Veiga.

Segundo o Observatório, com o início da primavera, o chamado “céu de verão” já é visível do meio para o final da noite. O “céu de verão” é o nome que se dá ao conjunto de constelações que estão bem visíveis logo na primeira parte da noite.

Mas, mesmo para "simplesmente" observar as belezas da natureza, é importante seguir algumas dicas para garantir que as constelações e planetas sejam mesmo vistos a olho nu. Para ajudar na busca pelo lugar ideal, o G1 destacou 10 cidades que se enquadram nas orientações de especialistas, seguindo, principalmente, o primeiro critério fundamental: estar a mais de 50 km de grandes centros urbanos.

"A luminosidade é a grande vilã dos astrônomos, então deve-se evitar lugares com muita luz artificial e dar preferência a ambientes mais escuros. Qualquer interior de grande cidade poderia ser usado como ponto de observação. A ideia é sair da luz das grandes cidades", afirma o astrofísico Veiga.

Mesmo distantes dos grandes centros e de áreas industriais, já que a poluição também prejudica a visibilidade na hora da observação, cidades litorâneas, próximas a praias ou até mesmo a rios e lagos, devem ser evitadas devido à grande quantidade de nuvens.

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